quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O chamado


O chamado


At 1,15-26 – Pedro levanta a voz numa reunião com 120 pessoas para tratar do vazio que Judas deixou no ministério apostólico. Judas era do grupo dos 12, ‘do nosso grupo’ At 1,17. Ele participava do mesmo serviço que os outros apóstolos. Qual seria o serviço que esse grupo realizava? A pregação da paixão, morte e ressurreição do Senhor!? Com Judas fora do colégio apostólico, era preciso escolher um homem dentre aqueles que viveram com os doze enquanto o Senhor caminhava na Terra. Um será escolhido para testemunhar a ressurreição de Cristo At 1,22. Dois foram apresentados v. 23: um era justo, José, chamado Barsabás, porém o Senhor escolheu Matias, que com certeza era um homem de Deus. O Senhor escolheu um dos dois que a comunidade apresentou. Portanto, é a comunidade quem apresenta o candidato para a Igreja, ou seja, o vocacionado sai da comunidade para voltar à comunidade Hb 5,1. Não existe vocacionado que caminha sozinho, que se auto escolhe para o serviço do Senhor na comunidade. Ele precisa ser acompanhado, seja pelo padre da Paróquia, seja por religiosas, seja por um casal referência da comunidade e/ou pelo coordenador da Pastoral Vocacional. Logo, o vocacionado não é um anônimo para a comunidade. Outro detalhe também é a oração. Um candidato ao ministério ordenado deve ser acompanhado pela oração da comunidade At 1,24. A oração é o alimento espiritual da vida do cristão.  A oração, acompanhada pela leitura da Palavra, possibilitará ao vocacionado um verdadeiro discernimento a respeito do seu chamado. O Senhor chama, e este chamado precisa ser confirmado tanto pelo vocacionado como pela comunidade.

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