O chamado
At 1,15-26 – Pedro
levanta a voz numa reunião com 120 pessoas para tratar do vazio que Judas
deixou no ministério apostólico. Judas era do grupo dos 12, ‘do nosso grupo’ At 1,17. Ele participava
do mesmo serviço que os outros apóstolos. Qual seria o serviço que esse grupo
realizava? A pregação da paixão, morte e ressurreição do Senhor!? Com Judas
fora do colégio apostólico, era preciso escolher um homem dentre aqueles que
viveram com os doze enquanto o Senhor caminhava na Terra. Um será escolhido
para testemunhar a ressurreição de Cristo At 1,22. Dois foram apresentados v.
23: um era justo, José, chamado Barsabás, porém o Senhor escolheu Matias, que
com certeza era um homem de Deus. O Senhor escolheu um dos dois que a
comunidade apresentou. Portanto, é a comunidade quem apresenta o candidato para
a Igreja, ou seja, o vocacionado sai da comunidade para voltar à comunidade Hb
5,1. Não existe vocacionado que caminha sozinho, que se auto escolhe para o
serviço do Senhor na comunidade. Ele precisa ser acompanhado, seja pelo padre
da Paróquia, seja por religiosas, seja por um casal referência da comunidade
e/ou pelo coordenador da Pastoral Vocacional. Logo, o vocacionado não é um anônimo
para a comunidade. Outro detalhe também é a oração. Um candidato ao ministério ordenado
deve ser acompanhado pela oração da comunidade At 1,24. A oração é o alimento
espiritual da vida do cristão. A oração,
acompanhada pela leitura da Palavra, possibilitará ao vocacionado um verdadeiro
discernimento a respeito do seu chamado. O Senhor chama, e este chamado precisa ser confirmado tanto pelo
vocacionado como pela comunidade.
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