Aula sobre: Igreja e a tecnologia da comunicação
Tudo
que é novidade assusta, pelo menos no início. Foi assim com o surgimento das comunicações
tecnológicas. A Igreja tinha uma visão negativa da tecnologia da comunicação.
Ela pedia muito cuidado aos seus fieis que iam ao cinema, chegando até a
proibi-los, como cita o Documento Vigilanti
cura de Pio XI. A imagem era uma novidade que assustava e o cinema era
visto como imoral.
Pio
XII na Miranda prorsus faz uma
síntese sobre o que a Igreja pensa da comunicação. Cinema, rádio, televisão: a
comunicação era vista como algo obscuro e incerto, causava medo no que se
refere aos aspectos morais.
O
Documento Inter mírifica do Concílio
Vaticano II, trás a primeira orientação para o clero, as obrigações e os
direitos. É o documento mais importante da Igreja neste aspecto das comunicações.
A
Communio et progressio de 1990, não é
especificamente sobre a comunicação. Mas fala dos novos areópagos modernos e de
uma nova cultura.
Aetatis novae, a Igreja que permanece silenciosa de 1971 a 1992.
A comunicação passa da era analógica para a digital. É nesse momento que se
fala da necessidade da pastoral da e na comunicação, Pascom.
O
último documento apresentado pelo professor foi Igreja e internet, tempo da
convergência midiática. União de várias mídias numa só. Surge a palavra interatividade, ou seja, não existe
espaço para a comunicação. Cada vez mais o contato virtual substituindo o
contato humano direto.
Pela
tarde o professor cursou sobre Rádio, como surgiu e as técnicas de trabalho. No
início o rádio era ao vivo e acontecia num auditório. Na década de trinta o
radio passa a ter músicas populares. O rádio aos poucos vai crescendo, surge na
década de trinta a “voz do Brasil”. Era um tempo também que ninguém ganhava
dinheiro, tudo era feito pela arte. Surge na década de sessenta a rádio FM na
frequência modulada. Na década de 80 o rádio passa a assumir um caráter
informativo. Cabe lembrar que muitos artistas saíram do rádio para a televisão
brasileira.
A
rádio exige uma linguagem nítida. Hoje não basta ter mais uma voz de qualidade,
mas ter capacidade de comunicar e se expressar bem e numa linguagem simples.
Quem escuta a rádio, na sua maioria, são pessoas simples. O texto radiofônico
não é feito para ser lido pelo ouvinte, é feito para ser ouvido; deve ser
objetivo e conciso, pois o texto será lido uma única vez pelo radialista. A
aula terminou com uma técnica de comunicação. Respiração serena, dicção
perfeita, articulando bem as palavras. Tudo para um nível de comunicação
excelente.
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