segunda-feira, 29 de julho de 2013

A Igreja e a tecnologia da comunicação

Aula sobre: Igreja e a tecnologia da comunicação


Tudo que é novidade assusta, pelo menos no início. Foi assim com o surgimento das comunicações tecnológicas. A Igreja tinha uma visão negativa da tecnologia da comunicação. Ela pedia muito cuidado aos seus fieis que iam ao cinema, chegando até a proibi-los, como cita o Documento Vigilanti cura de Pio XI. A imagem era uma novidade que assustava e o cinema era visto como imoral.
Pio XII na Miranda prorsus faz uma síntese sobre o que a Igreja pensa da comunicação. Cinema, rádio, televisão: a comunicação era vista como algo obscuro e incerto, causava medo no que se refere aos aspectos morais.
O Documento Inter mírifica do Concílio Vaticano II, trás a primeira orientação para o clero, as obrigações e os direitos. É o documento mais importante da Igreja neste aspecto das comunicações.
A Communio et progressio de 1990, não é especificamente sobre a comunicação. Mas fala dos novos areópagos modernos e de uma nova cultura.

Aetatis novae, a Igreja que permanece silenciosa de 1971 a 1992. A comunicação passa da era analógica para a digital. É nesse momento que se fala da necessidade da pastoral da e na comunicação, Pascom.
O último documento apresentado pelo professor foi Igreja e internet, tempo da convergência midiática. União de várias mídias numa só. Surge a palavra interatividade, ou seja, não existe espaço para a comunicação. Cada vez mais o contato virtual substituindo o contato humano direto.

Pela tarde o professor cursou sobre Rádio, como surgiu e as técnicas de trabalho. No início o rádio era ao vivo e acontecia num auditório. Na década de trinta o radio passa a ter músicas populares. O rádio aos poucos vai crescendo, surge na década de trinta a “voz do Brasil”. Era um tempo também que ninguém ganhava dinheiro, tudo era feito pela arte. Surge na década de sessenta a rádio FM na frequência modulada. Na década de 80 o rádio passa a assumir um caráter informativo. Cabe lembrar que muitos artistas saíram do rádio para a televisão brasileira.

A rádio exige uma linguagem nítida. Hoje não basta ter mais uma voz de qualidade, mas ter capacidade de comunicar e se expressar bem e numa linguagem simples. Quem escuta a rádio, na sua maioria, são pessoas simples. O texto radiofônico não é feito para ser lido pelo ouvinte, é feito para ser ouvido; deve ser objetivo e conciso, pois o texto será lido uma única vez pelo radialista. A aula terminou com uma técnica de comunicação. Respiração serena, dicção perfeita, articulando bem as palavras. Tudo para um nível de comunicação excelente.


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