sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Reflexão sobre VOCAÇÃO

Trago aqui algumas pistas de reflexão sobre a VOCAÇÃO na Igreja hoje.
Do Livro Construir cultura vocacional de Amedeo Cencini.


1. Deus chama porque ama, chama amando ou chamando, ama. Faz parte da natureza de Deus chamar, visto que é manifestação de seu amor, de sua identidade profunda como Mistério bom.
2. A vocação não é apenas revelação do homem em Deus, mas também de Deus no homem.
3. Deus chama a todos, não existe criatura não chamada; o que ou quem não é chamado simplesmente não existe. E o seu chamado é imprevisível e misterioso. Sempre para além de nossas lógicas e muito mais à frente de nossas expectativas humanas.
4. Deus chama sempre, a cada momento. A vocação não é um fato puramente juvenil. Por isso, a vocação está ligada à vocação permanente. Quem leva a sério a própria vocação permanente não pode fazer animação vocacional, ao passo que quem não faz animação vocacional não está bastante estimulado a fazer a formação permanente.
5. Criação e redenção são duas polaridades de toda vocação. Cada um é chamado exatamente a realizar não somente o projeto das origens na própria pessoa, mas também o plano da salvação.
6. Podemos dizer que existe, na Igreja, uma teologia de tal espécie? Não somente nas salas universitárias pontifícias ou nos cursos para animadores vocacionais, mas na catequese comum, na pastoral cotidiana, até tornar-se mentalidade universal e partilhada por todos? Se não existe essa mentalidade, não pode haver nenhuma animação vocacional correspondente, unitária e solidamente construída, e não temos nenhum direito, portanto, de lamentar-nos da crise vocacional.

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