quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Por uma cultura vocacional


CONSTRUIR A CULTURA VOCACIONAL


A Pastoral Vocacional, na Igreja, foi um meio de incentivar as vocações num momento de forte CRISE vocacional. Hoje, precisamos repensar a maneira de agir na Pastoral Vocacional, deixando o modelo antigo para trás. Pois não basta ter a pastoral como "corrida contra o tempo perdido", contra uma época em que não se falava sobre Vocações Sacerdotais.  Hoje se faz necessário "construir a cultura vocacional". Para isso, precisamos, na visão de (CENCINI 2013), renovar a MENTALIDADE, a SENSIBILIDADE  e a maneira de agir (PRÁXIS).
Cencini diz: "O chamado do Pai é, portanto, um chamado à vida, que é dirigido a todos os 'viventes'. (...) Ao mesmo tempo, o chamado que vem de Deus é um apelo único-singular-irrepetível, que atinge o indivíduo, feito propositadamente para ele e talhado sob sua medida, como Deus a vê; é o sonho do Pai a respeito daquele seu filho amado, é o nome que Deus lhe deu e que escreveu na palma da própria mão, Palavra dita uma única vez e jamais repetida!"


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

SÍNODO DIOCESANO: Caminhar Juntos


CONVERSÃO PASTORAL NA DIOCESE DE SERRINHA-BA

Visita Pastoral de dom Ottorino em Barrocas-Ba


Impressionante como a Diocese de Serrinha está em sintonia com o pensamento do Papa Francisco. Desde o início da Visita Pastoral de Dom Ottorino em todas as Comunidades da Diocese já se mostrava um forte apelo de mudança pastoral. A Visita Pastoral foi um fator importante para ter uma ideia de como estão as comunidades, as pastorais e movimentos.
A palavra que a Igreja está vivendo e revendo nos últimos tempos, nas últimas décadas é EVANGELIZAÇÃO; para tal coisa acontecer é necessário mudar algumas atitudes que não influenciam mais nos dias de hoje.
A América Latina com os seus Bispos sempre se preocupou em dar uma resposta ao momento de desânimo por parte dos fiéis que deixam a Igreja e não mais vive a experiência de Cristo. O ponto de partida para reflexão pastoral da Igreja tem sido o Documento de Aparecida. O pedido é: mudar as estruturas para uma Nova Evangelização! O Papa Francisco quando escreve a sua Exortação Apostólica sobre o Anúncio do Evangelho no Mundo Atual, EVANGELII GAUDIUM, a Alegria do Evangelho, deseja uma Igreja para o presente e para o futuro com características de saída. Ao escrever a Exortação, faz citando o Documento de Aparecida e suas linhas principais de “conversão pastoral”.  Aqui é que entra a Diocese de Serrinha em comunhão com o pensamento do Papa, pois estamos vivendo uma experiência forte de “Conversão Pastoral” com o SÍNODO DIOCESANO. É como se Dom Ottorino e Francisco conversassem antes de traçar o plano pastoral para a Igreja, um para a Igreja Particular – Diocese – outro para a Igreja Universal. Isto é comunhão!
Para Dom Ottorino, a intenção do Sínodo é “caminhar na mesma direção, com o objetivo da Nova Evangelização”. E o papa Francisco, na Exortação diz: “dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos.” Temos a certeza de que, com a Visita Pastoral, com o SÍNODO Diocesano e com os trabalhos pastorais dos Padres nas Paróquias, estamos no caminho certo para uma Nova Evangelização.
O momento forte da Igreja de anunciar o evangelho é este! O momento é de “conversão pastoral”, de “apelo à renovação”, de a Igreja “aprofundar a consciência de si mesma” para não perder o foco principal: Anunciar o Evangelho a todas as Nações!

Como cristão católico, que contribuição posso oferecer para que o SÍNODO aconteça como deve acontecer? Na Paróquia que participo, 
na comunidade, na pastoral, nos grupos e movimentos, a participação é fundamental, pois SÍNODO significa: “Caminhar juntos”.

Foto/ Diocese de Serrinha/facebook




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O chamado é Deus quem faz

É Deus quem chama

A vocação é um dom de Deus! Pois é Ele quem chama! Este chamado, Deus o faz de várias formas e a quem ele desejar. O dom de servir numa vocação específica é um ato de amor, pois comporta certo tipo de sacrifício.
Antes de tudo, devemos saber que o primeiro chamado que Deus fez foi à vida, à existência humana. Depois um chamado para cuidar bem das coisas criadas. Com Adão e Eva, homem e mulher foram feitos um para o outro para constituir a família. Com o passar do tempo, o homem, por ocasião do pecado, foi se esquecendo de Deus. Porém, o Pai, mais uma vez, chama aqueles que Ele quer para guiar um povo; para conduzir um povo escolhido e consagrado para uma terra desconhecida.
No Antigo Testamento, temos vários exemplos de vocacionados: Adão e Eva, Noé, Abraão, Isaac e Jacó, Moisés, Josué, os profetas, os reis, os sacerdotes, etc; são vários os testemunhos que dispomos na Bíblia. Vemos no Novo Testamento vários exemplos de vocações: os Apóstolos, os discípulos, os diáconos (At 6,3-5), os celibatários que surgem com o conselho que Paulo dá de ficar solteiros (1Cor 7,7-8).
Com o passar do tempo e o  cristianismo crescendo pelo mundo inteiro, vão aparecendo conforme a necessidade outras vocações: os bispos já existiam com a sucessão apostólica, os presbíteros como assistentes dos bispos e os diáconos para a caridade; os monges e as monjas, os frades e as freiras. São homens e mulheres que decidem ficar solteiros para seguir e servir mais de perto a Cristo.
Hoje, por obra do Espírito Santo, surgem na Igreja os consagrados e consagradas numa comunidade de vida específica, podem ser celibatários ou não. Diante de tudo isso, devemos ter presente que não é a pessoa que chama a si mesma, mas é Cristo quem chama aqueles que ele mesmo quer (Mc 3,13). Este chamado que Cristo faz à pessoa para o serviço ao próximo na Igreja é um serviço de amor do homem ao próprio homem.



Logo, cabe a cada batizado descobrir sua vocação e missão para que o Reino de Deus seja anunciado. O jovem deve acreditar no chamado que Deus o faz e doar sua vida a Cristo para que o Evangelho seja difundido nos corações dos homens.